Casos de dengue apresentam queda na Capital
Campo Grande tem registrado redução significativa nos casos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a Zika e chikungunya. O resultado positivo é reflexo do trabalho que vem sendo executado nas sete regiões e distritos do município, além de ações estratégicas que envolvem a sensibilização da população, monitoramento de áreas de risco, visita domiciliares, remoção de materiais inservíveis, potenciais criadouros do mosquito e eliminação de focos.
No início do ano, a Prefeitura de Campo Grande lançou uma megaoperação, denominada “Operação Mosquito Zero”, que ao longo de quatro meses percorreu as sete regiões urbanas e distritos do município. Foram mais de 80 mil imóveis vistoriados, toneladas de materiais inservíveis recolhidos e centenas de focos do mosquito Aedes aegypti eliminados.
Paralelo à Operação Mosquito Zero, o trabalho de rotina e monitoramento é intensificado com o uso das chamadas “Ovitrampas”, além da sensibilização e engajamento comunitário, através das ações de Educação em Saúde nas escolas públicas e privadas e empresas.
O município também apostou na instituição e fortalecimento de parcerias, ampliando a adesão ao projeto “Colaborador Voluntário”, que tem o objetivo de instituir a cultura da prevenção, implementando ações compartilhadas entre o poder público e privado, propiciando às empresas envolvidas no processo condições para desenvolverem de modo eficiente o programa de prevenção evitando as doenças de caráter endêmico e epidêmico.
Cenário epidemiológico
De acordo relatório da Sala de Situação de Arboviroses, do dia 01 de janeiro a 24 de junho foram notificados 13.153 casos de dengue no município e 4 óbitos. No mesmo período, a Capital registrou três casos de Zika e oito de chikungunya.
O gráfico comparativo acima mostra que a partir do mês de abril houve uma leve redução no número de casos de dengue. Comparando os meses de abril e maio, a redução foi quase 40%, saindo de 3.587 para 2.430 casos. Até o momento, no mês de junho, foram notificados apenas 399 casos da doença, o que demonstra que a queda no número de casos deve se manter. Os números deste mês ainda não estão consolidados. Apesar dos dados positivos, é necessário que as ações continuem sendo intensificadas. Hoje, oito bairros de Campo Grande ainda apresentam alta incidência da doença, sendo classificados com risco muito alto. São eles: Caiobá, Los Angeles, Nova Campo Grande, Noroeste, Núcleo Industrial, Popular, Rita Vieira e Tijuca.
Nestas localidades, os trabalhos estão sendo intensificados com a realização de ações programadas, com o objetivo de reduzir os índices.
Cuidados permanentes
A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SVS-SESAU), Veruska Lahdo, reforça que 80% dos focos do mosquito são encontrados dentro dos lares, diferente do que muita gente pensa. Naquele vaso de planta que fica no fundo de quintal, na calha entupida e em materiais inservíveis jogados no quintal.
“Portanto é preciso que isso sirva de alerta para a população e que todos nós tenhamos consciência. O poder público faz a sua parte, mas é extremamente necessário o envolvimento de todos nesta batalha”, destaca.
O maior número de focos é encontrado em pequenos depósitos de água, como garrafas, vasos de plantas, embalagens plásticas, entre outros.
A superintendente enfatiza que o trabalho de combate ao Aedes aegypti é constante. “Diariamente as nossas equipes estão empenhadas nas ações de rotina e mutirões com o objetivo de reduzir os índices de proliferação e, consequentemente, de notificações das doenças transmitidas pelo mosquito, como a dengue, Zika e chikungunya”, finaliza.
Em março deste ano, Campo Grande chegou a registrar 3.701 notificações por dengue, o que colocou a Capital em situação de epidemia. Passados três meses, as ações que foram executadas já demostram os resultados com a queda significativa no número de casos da doença.
Alta incidência
Apesar dos dados positivos, é necessário que as ações continuem sendo intensificadas. Hoje, oito bairros de Campo Grande ainda apresentam alta incidência da doença, sendo classificados com risco muito alto. São eles: Caiobá, Los Angeles, Nova Campo Grande, Noroeste, Núcleo Industrial, Popular, Rita Vieira e Tijuca.
Nestas localidades, os trabalhos estão sendo intensificados com a realização de ações programadas, com o objetivo de reduzir os índices.
Cuidados permanentes
A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SVS-SESAU), Veruska Lahdo, reforça que 80% dos focos do mosquito são encontrados dentro dos lares, diferente do que muita gente pensa. Naquele vaso de planta que fica no fundo de quintal, na calha entupida e em materiais inservíveis jogados no quintal.
“Portanto é preciso que isso sirva de alerta para a população e que todos nós tenhamos consciência. O poder público faz a sua parte, mas é extremamente necessário o envolvimento de todos nesta batalha”, destaca.
O maior número de focos é encontrado em pequenos depósitos de água, como garrafas, vasos de plantas, embalagens plásticas, entre outros.
A superintendente enfatiza que o trabalho de combate ao Aedes aegypti é constante. “Diariamente as nossas equipes estão empenhadas nas ações de rotina e mutirões com o objetivo de reduzir os índices de proliferação e, consequentemente, de notificações das doenças transmitidas pelo mosquito, como a dengue, Zika e chikungunya”, finaliza.