Mato Grosso do Sul, 30 de dezembro de 2024

Casos de dengue apresentam queda na Capital

Campo Grande tem registrado redução significativa nos casos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a Zika e chikungunya. O resultado positivo é reflexo do trabalho que vem sendo executado nas sete regiões e distritos do município, além de ações estratégicas que envolvem a sensibilização da população, monitoramento de áreas de risco, visita domiciliares, remoção de materiais inservíveis, potenciais criadouros do mosquito e eliminação de focos.

No início do ano, a Prefeitura de Campo Grande lançou uma megaoperação, denominada “Operação Mosquito Zero”, que ao longo de quatro meses percorreu as sete regiões urbanas e distritos do município. Foram mais de 80 mil imóveis vistoriados, toneladas de materiais inservíveis recolhidos e centenas de focos do mosquito Aedes aegypti eliminados.

Paralelo à Operação Mosquito Zero, o trabalho de rotina e monitoramento é intensificado com o uso das chamadas “Ovitrampas”, além da sensibilização e engajamento comunitário, através das ações de Educação em Saúde nas escolas públicas e privadas e empresas.

O município também apostou na instituição e fortalecimento de parcerias, ampliando a adesão ao projeto “Colaborador Voluntário”, que tem o objetivo de instituir a cultura da prevenção, implementando ações compartilhadas entre o poder público e privado, propiciando às empresas envolvidas no processo condições para desenvolverem de modo eficiente o programa de prevenção evitando as doenças de caráter endêmico e epidêmico.

Cenário epidemiológico

 De acordo relatório da Sala de Situação de Arboviroses, do dia 01 de janeiro a 24 de junho foram notificados 13.153 casos de dengue no município e 4 óbitos. No mesmo período, a Capital registrou três casos de Zika e oito de chikungunya.

O gráfico comparativo acima mostra que a partir do mês de abril houve uma leve redução no número de casos de dengue. Comparando os meses de abril e maio, a redução foi quase 40%, saindo de 3.587 para 2.430 casos.  Até o momento, no mês de junho, foram notificados apenas 399 casos da doença, o que demonstra que a queda no número de casos deve se manter. Os números deste mês ainda não estão consolidados. Apesar dos dados positivos, é necessário que as ações continuem sendo intensificadas. Hoje, oito bairros de Campo Grande ainda apresentam alta incidência da doença, sendo classificados com risco muito alto. São eles:  Caiobá, Los Angeles, Nova Campo Grande, Noroeste, Núcleo Industrial, Popular, Rita Vieira e Tijuca.

Nestas localidades, os trabalhos estão sendo intensificados com a realização de ações programadas, com o objetivo de reduzir os índices.

Cuidados permanentes

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SVS-SESAU), Veruska Lahdo, reforça que 80% dos focos do mosquito são encontrados dentro dos lares, diferente do que muita gente pensa. Naquele vaso de planta que fica no fundo de quintal, na calha entupida e em materiais inservíveis jogados no quintal.

“Portanto é preciso que isso sirva de alerta para a população e que todos nós tenhamos consciência. O poder público faz a sua parte, mas é extremamente necessário o envolvimento de todos nesta batalha”, destaca.

O maior número de focos é encontrado em pequenos depósitos de água, como garrafas, vasos de plantas, embalagens plásticas, entre outros.

A superintendente enfatiza que o trabalho de combate ao Aedes aegypti é constante. “Diariamente as nossas equipes estão empenhadas nas ações de rotina e mutirões com o objetivo de reduzir os índices de proliferação e, consequentemente, de notificações das doenças transmitidas pelo mosquito, como a dengue, Zika e chikungunya”, finaliza.

Em março deste ano, Campo Grande chegou a registrar 3.701 notificações por dengue, o que colocou a Capital em situação de epidemia. Passados três meses, as ações que foram executadas já demostram os resultados com a queda significativa no número de casos da doença.

Alta incidência

Apesar dos dados positivos, é necessário que as ações continuem sendo intensificadas. Hoje, oito bairros de Campo Grande ainda apresentam alta incidência da doença, sendo classificados com risco muito alto. São eles:  Caiobá, Los Angeles, Nova Campo Grande, Noroeste, Núcleo Industrial, Popular, Rita Vieira e Tijuca.

Nestas localidades, os trabalhos estão sendo intensificados com a realização de ações programadas, com o objetivo de reduzir os índices.

Cuidados permanentes

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SVS-SESAU), Veruska Lahdo, reforça que 80% dos focos do mosquito são encontrados dentro dos lares, diferente do que muita gente pensa. Naquele vaso de planta que fica no fundo de quintal, na calha entupida e em materiais inservíveis jogados no quintal.

“Portanto é preciso que isso sirva de alerta para a população e que todos nós tenhamos consciência. O poder público faz a sua parte, mas é extremamente necessário o envolvimento de todos nesta batalha”, destaca.

O maior número de focos é encontrado em pequenos depósitos de água, como garrafas, vasos de plantas, embalagens plásticas, entre outros.

A superintendente enfatiza que o trabalho de combate ao Aedes aegypti é constante. “Diariamente as nossas equipes estão empenhadas nas ações de rotina e mutirões com o objetivo de reduzir os índices de proliferação e, consequentemente, de notificações das doenças transmitidas pelo mosquito, como a dengue, Zika e chikungunya”, finaliza.

Notícias Relacionadas
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade
    Conffi