Mato Grosso do Sul, 13 de fevereiro de 2025

FCO Pantanal: juros mais baixos e condição diferenciada vão atender impactados por incêndios florestais

Proprietários rurais do Pantanal de Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso que tiveram suas propriedades impactadas por incêndios florestais têm agora condições diferenciadas para obter crédito junto ao Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para recuperação econômica e ambiental de suas áreas.

A medida foi aprovada na tarde de quarta-feira, dia 11 de setembro, em reunião ordinária do Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel), órgão gestor da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).

O vice-governador José Carlos Barbosa, representou o governador Eduardo Riedel na reunião do Condel. Também participaram o coordenador de Competitividade Empresarial da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Augusto de Castro, e o analista técnico da Semadesc, Edson Izé.

“Estamos comprometidos em apoiar o Pantanal e os produtores rurais que enfrentam os desafios das queimadas e estiagem. As propostas discutidas na reunião do Condel visam trazer soluções concretas, como financiamentos mais acessíveis e prazos estendidos, para que possam se reerguer e continuar suas atividades de forma sustentável”, comentou Barbosinha.

As condições diferenciadas de crédito do FCO para proprietários rurais do Pantanal já haviam sido validadas em reunião do pré-Condel, com a Sudeco, governos estaduais do Centro-Oeste, Banco do Brasil e representação do setor produtivo.

Agora, o Banco do Brasil, principal operador do FCO, com a Sudeco, devem realizar as adequações necessárias para que os proprietários rurais pantaneiros possam apresentar suas cartas-consulta de financiamento. Para ter acesso a essa linha de crédito especial, os interessados devem comprovar que suas propriedades sofreram danos significativos devido aos incêndios florestais.

O financiamento abrange investimentos em recuperação de pastagens, infraestrutura rural, compra de insumos e outras atividades necessárias para a retomada da produção. “Os prazos e as condições de pagamento são bastante atrativos, com taxas em média de 6% ao ano, compatíveis com as condições de mercado”, reforça o secretário Jaime Verruck.

Os beneficiários podem contar com um prazo de até 12 anos para quitar o financiamento, incluindo um período de carência de até três anos. As taxas de juros para essa linha especial são subsidiadas. A variação das taxas depende do enquadramento do produtor, que pode se classificar como mini ou pequeno produtor, ou ainda como médio ou grande. Além disso, o financiamento pode cobrir até 100% do valor necessário para a recuperação das áreas afetadas, sem a exigência de contrapartida financeira por parte do beneficiário.

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