Mato Grosso do Sul, 6 de fevereiro de 2025

Discussão sobre internação compulsória de parente motivou assassinato a facadas em Maracaju

O crime ocorreu na manhã desta quinta-feira (5)

Marcelo dos Santos Melo, de 37 anos, morto esfaqueado no peito pelo cunhado, de 42 anos, foi assassinado durante uma discussão sobre a internação psiquiátrica compulsória da irmã, que é esposa do autor. O crime ocorreu na manhã desta quinta-feira (5), em Maracaju, a 160 quilômetros de Campo Grande.

O cunhado, preso em flagrante, estaria a caminho da casa da mãe, acompanhado da esposa, de 31 anos, quando foi abordado por Marcelo e outro cunhado, segundo o site Maracaju Speed. Eles teriam discutido sobre uma internação psiquiátrica compulsória para a mulher, decretada pelo judiciário.

Marcelo, que era irmão da esposa do autor, era a favor da internação, mas o cunhado discordava da internação da esposa. Esta discordância entre os dois, teria levado a uma discussão que rapidamente evoluiu para uma luta corporal. O cunhado teria pegado uma faca e golpeado Marcelo no peito.

A Polícia Militar foi acionada, mas, quando chegou ao local, Marcelo já havia sido socorrido ao pronto-socorro pelo Corpo de Bombeiros. Durante a briga, uma testemunha, atendente de uma conveniência próxima, tentou intervir e acabou sendo ferida no punho. Ela foi levada ao hospital por populares.

O autor foi detido no local e conduzido pela Força Tática da Polícia Militar à Delegacia de Polícia Civil, bastante agitado. Ele apresentava escoriações superficiais na cabeça e um hematoma no maxilar direito. A faca utilizada no crime tinha 19,5 cm de comprimento total e 10 cm de lâmina.

Durante a confecção do boletim de ocorrência, o Hospital Soriano Correa da Silva confirmou o óbito de Marcelo. A equipe do SIG (Setor de Investigações Gerais) investigou a briga, indo até o hospital para conversar com a testemunha, que confirmou o cunhado como autor da faca em Marcelo, durante discussão.

A polícia, então, o localizou e o conduziu, juntamente da esposa, à Delegacia de Polícia Civil. A perícia criminal não foi acionada, pois o local do crime não foi preservado e as evidências já haviam sido desfeitas. O caso é investigado.

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