Mato Grosso do Sul, 11 de janeiro de 2025

Mapa define regra para enviar lista de frigoríficos para China

Após a solicitação do governo chinês para que o Brasil encaminhe uma lista reduzida de frigoríficos a serem habilitados para exportação de proteína animal ao país, o Ministério de Agricultura e Pecuária definiu a regra para a escolha das plantas a serem enviadas ao país asiático.

“Iremos seguir a ordem cronológica de início do processo das plantas que realizaram todos os procedimentos necessários para a habilitação, esse é o critério técnico que devemos adotar”, informou o ministro Carlos Fávaro.

A nova lista reduzida será encaminhada na segunda-feira (dia 28) para a Administração Geral de Alfândega da China (GACC).

Fávaro se reuniu com representantes da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) antes de tomar a decisão final sobre o número de plantas a compor a nova lista.

Lista

O ministro aceitou a proposta sugerida na reunião de permitir o remanejamento de lugares entre frigoríficos do mesmo grupo empresarial que possuírem mais de uma planta na lista. 

Segundo a sugestão, o frigorífico, por exemplo, que está na 13ª posição poderia trocar de lugar com a sua unidade de produção que está na 47ª. Isso não significa que a planta passou na frente de outros frigoríficos da lista, apenas trocou a posição uma pela outra por serem da mesma empresa.

“Estamos buscando adequar ao que nos foi solicitado, de forma que a nova lista simplifique o processo para que nós possamos ter novas plantas habilitadas ainda neste ano”, comentou Fávaro.

Fávaro disse, ontem (dia 25) que autoridades da China requisitaram ao Brasil uma lista mais curta de frigoríficos habilitados a exportar proteínas. Inicialmente, o país apresentou uma lista com 62 plantas frigoríficas prontas para a habilitação e uma outra relação de mais 15 plantas em avaliação.

A China é o principal destino das exportações de carne bovina, suína e de frango do Brasil, se configurando como principal parceiro comercial para a proteína animal.

Abertura

Ainda ontem o ministro revelou que pretende negociar a abertura do mercado chinês para a noz pecã brasileira e o memorando de entendimento com relação aos pesticidas, que amplia a transparência e confiança em relação aos produtos oriundos da China.

“Temos negociações avançadas na liberação dos grãos, como sorgo e gergelim e também uva fresca”, revelou Fávaro.

O Mapa já tinha anunciado a certificação oficial do algodão brasileiro para Chinatex, estatal chinesa com foco na indústria têxtil. 

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