Mato Grosso do Sul, 6 de janeiro de 2025

Exportações de carne suína têm alta de 7,7% em 2024

As exportações brasileiras de carne suína (in natura e processada) totalizaram no ano (janeiro até agosto) 870,2 mil toneladas número 7,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 807,2 mil toneladas.

Em receita em dólares, o resultado chegou a US$ 1,885 bilhão, número 1,6% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com US$ 1,916 bilhão. Já em reais, houve crescimento de 3,1%, com R$ 9,888 bilhões em 2024, contra R$ 9,594 bilhões em 2023.

Os dados foram divulgados hoje (dia 9) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Agosto

Em agosto, os embarques totalizaram 118,1 mil toneladas em agosto. O volume é 4,7% maior do que o de agosto de 2023 – quando foram exportadas 112,8 mil toneladas – e foi o segundo melhor resultado mensal da história do segmento.

Na receita em dólares, a alta registrada no mês chegou a 9,1%, com US$ 276,3 milhões no oitavo mês de 2024, contra US$ 253,1 milhões. Segundo a ABPA, é o melhor resultado histórico mensal para o mês de agosto.

Ainda de acordo com a entidade, houve recorde para o mês também na receita em reais, com R$ 1,534 bilhão, saldo 23,4% superior ao alcançado no mesmo período do ano passado, com R$ 1,241 bilhão.

Principal destino

No levantamento por país, as Filipinas se consolidaram como principal destino das exportações de carne suína do Brasil, com importações de 28 mil toneladas em agosto, número 80% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Em segundo lugar está a China, com 16,3 mil toneladas (-46%), seguida pelo Chile, com 12,3 mil toneladas (48%), Hong Kong, com 9,5 mil toneladas (+5%) e Japão, com 8,1 mil toneladas (+170%).

“As exportações brasileiras de carne suína ganharam novos players, com o crescimento do protagonismo das Filipinas e do Chile, com fortes elevações comparativas. O mesmo ocorreu com o Japão, mercado que se destaca pela importação de produtos de alto valor agregado, e que agora é parte dos cinco maiores destinos do produto brasileiro”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

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