Exportação de material genético avícola cresce 91,8% no 1º bi, diz ABPA
As exportações brasileiras de material genético avícola (incluindo pintos de 01 dia e ovos férteis) quase dobraram nos primeiros dois meses do ano, com uma alta de 91,8%, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Desta forma, somando os desempenhos de janeiro e fevereiro, foram comercializas 4,646 mil toneladas. No mesmo período, em 2022, foram 2,422 mil toneladas embarcadas.
Em receita, o saldo soma US$ 42,237 milhões, desempenho 62% superior ao registrado em 2022, com US$ 26,079 milhões.
“O setor de genética avícola vem expandindo sua participação internacional gradativamente, reforçando a posição brasileira como fornecedor internacional para este segmento de alto valor agregado.”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Américas
Entre os principais destinos das exportações brasileiras está o México, com 3,241 mil toneladas exportadas no primeiro bimestre de 2023. O número aponta uma alta de 339% em relação ao ano anterior.
Também são destacados pela ABPA as altas para Venezuela, com 100 toneladas (+1425%) e Colômbia, com 68 toneladas (+103,5%).
“Os países das Américas ganharam especial importância para a estratégia setorial de ampliar as exportações brasileiras”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Por outro lado, recorda a ABPA, reduziram volumes no período, mas ainda seguem entre os principais compradores, o Senegal, com 630 toneladas (-27,1%) e Paraguai, com 402,7 toneladas (-1,9%).
Fevereiro teve alta de 86,2%
De acordo com a ABPA, somente em fevereiro foram embarcadas 2,325 mil toneladas, volume que supera em 86,2% o desempenho registrado no mesmo período do ano passado, com 1,248 mil toneladas.
Em receita, as vendas do mês passado alcançaram US$ 20,952 milhões, dado 57,5% maior que o saldo obtido em fevereiro de 2022, com US$ 13,302 milhões.