Agro conquista 37 mercados em 2023
O agronegócio vem conquistando novos mercados e aumentando suas exportações. De janeiro a julho deste ano, por exemplo, as exportações do agronegócio alcançaram US$ 97,12 bilhões, alta de 3,9% em relação ao mesmo período de 2022.
Desde o início do ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária abriu 37 novos mercados externos nas Américas, Ásia, África e Oceania para a exportação dos mais diversos produtos agropecuários, como por exemplo produtos bovinos, sementes, material genético bovino e avícola, animais vivos, ração animal, fibras, pescado e lácteos.
Os mercados mais recentes foram em Vanuatu (produtos cárneos esterilizados e miúdos de aves), Indonésia (bovinos para engorda, farinhas de subprodutos de aves e de penas, óleo (aves); farinhas de carne), República Dominicana (carne, produtos cárneos e miúdos de bovinos e suínos), México (gordura suína para alimentação animal) e Arábia Saudita (carne e produtos cárneos de caprinos).
Confira os novos mercados conquistado em 2023:
Américas
Argentina: Embrião equino congelado e aditivos para alimentação animal com componente lácteo bovino
Chile: mucosa intestinal, ovos férteis e aves de um dia (codorna), ovos férteis e aves de um dia (peru) e estômagos suínos
Panamá: semem bubalino
México: Carne bovina, carne suína in natura, carne avícola termo processada, miúdos e pele de aves e gordura suína para alimentação animal
República Dominicana: carne, produtos cárneos e miúdos bovinos e carne, produtos cárneos e miúdos suínos
Equador: farinhas de aves para alimentação animal
Canadá: farinha de pescado e glândulas pituitárias de origem suína
África
Angola: embriões bovinos e bubalinos e ovos férteis e aves de um dia
Argélia: bovinos vivos
Egito: algodão e gelatina e colágeno
África do Sul: subprodutos de origem aninal para alimentação de animais e alimentos mastigáveis para pets
Ásia
Indonésia: bovinos para engorda e farinhas de subprodutos de aves e de penas. Óleo (aves); farinhas de carne
China: farinha de aves e suínos
Cingapura: carne suína processada, carne bovina processada, aves ornamentais e língua bovina e carne de cabeça
Arábia Saudita: carne e produtos cárneos de caprinos
Malásia: gelatina de bovino
Índia: refresco de açai
Oceania
Polinésia Francesa: carne de frango
Vanuatu: carne ou produtos cárneos esterelizados comercialmente e carne, produtos cárnesos e miúdos de aves
Trabalho
O trabalho de abertura de mercados externos não contempla apenas a venda de produtos tradicionais dos quais o Brasil já é um grande exportador, como carnes, milho e soja, mas de inúmeros produtos da cadeia agrícola, atendendo ao objetivo do Ministério da Agricultura e Pecuária de diversificar a pauta exportadora brasileira.
A abertura de mercado, no entanto, não significa comércio e embarques imediatos dos produtos agropecuários. É preciso, ainda, um trabalho de preparação do produtor e do exportador para atender às demandas de cada um desses novos clientes, além do desenvolvimento de atividades de promoção comercial e de divulgação.
Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o resultado é fruto de negociações bilaterais que culminam no acordo dos parâmetros de sanidade a serem atestados e do certificado correspondente, sanitário, fitossanitário ou veterinário, que passará a ser aceito pelo país importador nos pontos de entrada da mercadoria.
Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Roberto Perosa, “os registros de aberturas para produtos do setor agropecuário de janeiro até agosto deste ano reforçam o reconhecimento dos players internacionais pela qualidade e elevados controles sanitários e fitossanitários estabelecidos pelos exportadores brasileiros”.
No mês passado, Carlos Fávaro esteve no Japão, Coréia do Sul, Arábia Saudita e Emirados Árabes para ampliar parcerias com estes países.